quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Atividade 3


O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.

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30 comentários:

Lolita...Alma cigana. disse...

A libertação da opressão imposta pela sociedade é algo que exige o abandono da condição “servil”,por parte dos oprimidos, que faz com que muitas pessoas simples apenas obedeçam a ordens, sem, contudo questionar ou lutar pela transformação da realidade, fato motivado algumas vezes pelo medo.
O que não deve ocorrer, é que essas pessoas fiquem esperando que a realidade se modifique por si só, ou que alguém modifique essa realidade para eles, seria muito cômodo achar que o culpado de tudos são os governantes, ou sei la quem, que nao movem uma palha para transformar a sociedade; sem olhar para si próprio e ver que também nao faz nada para si mesmo e outros que encontram-se na mesma situação que a sua.
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”, desta forma, todos precisam agir em busca de uma melhoria, de uma transformação...
Precisamos uns dos outros nessa luta, pois, não é só quem possui dinheiro e um grau de instrução superior que é capaz de lutar, todos podemos transformar essa realidade, basta tomarmos consciência disso.

Camila 4º Período disse...

As pessoas para se livrarem da opressão precisam se dar conta que estão inseridas nas mesmas para assim lutar contra ela, e se tornar um sujeito liberto, capaz de tomar suas próprias decisões.

Enieth Carvalho disse...

Os oprimidos devem querer e buscar a liberdade buscando alcançar seus objetivos, suas metas, para assim se libertarem.

Marilene disse...

Os oprimidos devem buscar sua liberdade e não ficarem passivos, esperando que tudo se resolva sozinho. Os opressores estão sempre buscando massacrar os oprimidos em busca de seus ideais, no entanto a sempre uma esperança de que ha de existir liberdade como um todo em nossa sociedade.

Fomotinha disse...

Entendo que a única forma de livramo-nos da opressão é com a conscientização através da educação. "O homem abriga o opressor dentro de si"! Estamos sempre vivendo situações em que somos oprimidos e opressores. Quando damo-nos conta desta situação, estamos mais críticos e preparados para a mudança de atitude. Mas assumir as mesmas armas do opressor para alcançar a liberdade é nos igualar a ele. É nesse ponto que em que há a separação daqueles que lutam por uma sociedade mais justa para todos, oprimidos e opressores, daqueles que almejam vingança porque só pensam em si e naquilo que acham que mereciam ter.

Fomotinha disse...
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Simone Chaves disse...
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Simone Chaves disse...

Os oprimidos devem querer sempre a liberdade, mesmo que não se sintam pressos a algo ou alguém. Como professores, precisamos ensinar as crianças que devemos buscar nossos direitos, e o direito de ter liberdade é um deles. O problema é que sempre achamos que as coisas mudam sozinhas e não precisamos nos mexer para que algo aconteça.

Maria Luísa disse...

A liberdade sempre foi o objetivo máximo dos povos. Os mais fortes sempre se valeram de sua situação de supremacia para oprimir os mais fracos. Estes sempre procuraram um meio de ver sua humanidade respeitada. O erro, muitas vezes, é tentar recuperar a sua liberdade usando as mesmas armas dos opressores, tornando-se, eles mesmos, opressores dos opressores. A liberdade se conquista, não pela força, nem pela imposição, mas pelo ideal de justiça que conduz à humanização, tanto do oprimido, quanto do opressor. A humanização é própria do ser humano, não sendo oferecida, mas sentida e vivida por ambos.

Anônimo disse...

Sabemos que sempre vai haver opressores e oprimidos, mas devemos lutar contra a opressão em todos os aspectos de nossas vidas. Teremos que estar sempre antenados para não fazermos o papel de opressores, e como professores devemos ensinar nossos alunos a respeitar o próximo e se fazer respeitar sem precisar ser um opressor e ensina-los que a liberdade é pra todos.

Anônimo disse...

Sabemos que sempre vai haver opressores e oprimidos, mas devemos lutar contra a opressão em todos os aspectos de nossas vidas. Teremos que estar sempre antenados para não fazermos o papel de opressores, e como professores devemos ensinar nossos alunos a respeitar o próximo e se fazer respeitar sem precisar ser um opressor e ensina-los que a liberdade é pra todos.

Anônimo disse...

Penso que a escola é o caminho para o movimento a libertação, pois é nesse ambiente escolar que o educador deve ser o mediador nessa questão com realização de debates,palestras, projetos e muito mais.
Os Temas Transverssais estão aí para que cada professor independente de sua disciplina possam contribuir para que o o seu alunado reflitam e atuem de forma crítca, seja ela negativa ou positiva. Nesse sentido o ensino sempre será um veículo para se tratar de questões de carter de valores sociais.

Rosanna Lauriano disse...

“Conhece-te a ti mesmo.” Sócrates

No livro "A Arte da Guerra", Sun-Tzu diz que aquele conhece bem o inimigo ganha uma batalha a cada duas mas aquele conhece a si mesmo e ao inimigo vencerá cem em cem batalhas.

Unknown disse...

O oprimido para se livrar da opressão precisa se tornar agente de sua história de vida, de sua visão de mundo fazendo-se consciente e crítico de sua realidade.

roberta costa disse...

Os oprimidos precisam ter a liberdade de expressar as suas ideias.

Elian disse...

O importante é que a luta dos oprimidos se faça para superar a contradição em que se acham. Que esta superação seja o surgimento do homem novo - não mais opressor, não mais oprimido, mas homem libertando-se. Precisamente porque se a luta é no sentido de fazer-se homem. Reconhecemos que, na superação da contradição opressores-oprimido, que somente pode ser tentada e realizada por estes, está implícito o desaparecimento dos primeiros, enquanto classe que o oprime.

Juliana Nascimento dos Santos disse...

O que é oferecido nas escolas é a educação bancária, onde o professor é quem manda e quem sabe. E o educando apenas o receptor.Mas o caminho para o Ser Mais está cada vez mais longe. E até a humanização dos opressores é uma farsa,pois para eles não é interessante o desenvolvimento pleno.E que o lugar do oprimido é aquele mesmo, reorçando o assistencialismo como prova deste comportamento hipócrita e perverso.

CFPalermo disse...

Dentro da escola, já na sala de aula começa a exclusão, o preconceito, em relação aos excluídos. Partindo da visão de que estão ali para inclusão, para serem ajudados nas suas necessidades, nós educadores e futuros educadores, temos que ensinar, mostrar aos excluídos que temos que lutar contra essas diferenças, e termos consciência que não basta mostrar, é preciso ir além. "Educador e educandos (liderança e massas), co-intencionados à realidade, se encontram numa tarefa em que ambos são sujeitos no ato, não só de desvelá-la e, assim, criticamente conhecê-la, mas também no de recrear este conhecimento." (FREIRE, 1981, p.61)

Cristina Duarte disse...

Para que uma verdadeira mudança ocorra não basta que os oprimidos se dêem conta da sua condição de opressão. É preciso que haja um movimento a favor da mudança dessa condição. É preciso que o próprio oprimido faça algo para essa transformação e não ficar de braços cruzados esperando pelo paternalismo dos governantes.

paty disse...

hega!! É hora de mudar, por que apenas aceitar? Façamos diferente precisamos evoluir, com certeza juntos facilitará e muito, a integração é o melhor remédio, através da troca de experiências a final o mundo mudou com a globalização e a internet, não somos apenas educadores, mas também aprendemos a todo o momento, a cada dia novas mudanças ocorrem no mundo e temos que estar atentos, capacitados e assim deletar a opressão que na atualidade não atinge os objetivos propostos. Viva a liberdade de expressão.

Noemi Cardoso de Oliveira disse...

Através da práxis autêntica que não sendo "blablabla" nem o ativismo, mas a ação e reflexão, é possível fazê-lo.
Quanto mais as massas populares desvelam a realidade objetiva e desafiadora sobra a qual elas devem incidir sua ação transformadora, tanto mais "inserem" nela críticamente.

prof:gleide disse...

O texto exibido mostra como aducando e o educador pode ser oprimido, o educando muitas das vezes pelo educador o mesmo pelo seus superiores mais creio que independente das posições todos tem direito a expor suas opiniões. Gleide

prof:gleide disse...

Os opresores não aceitam se rotulado pois acham que são os donos da verdade. Quando estudamos para o educador estamos abrindo os ouvidos e a mente para novos conhecimentos ao contrário deles que para nós se tornam caracos. Claudionora

Carmem disse...

A prática da LIBERTAÇÃO aos oprimidos não é uma prática depositada, não é uma palavra a mais. A ação libertadora não pode ser mecânica como na visão “bancária”. Mas deve implicar a ação entre ambos (educador e educando) e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.

Ana Paula Silva de Jesus disse...

O oprimido precisa buscar a liberdade, pois acabam sendo acomodados e adaptados, “imersos” na própria engrenagem da estrutura dominadora, temem a liberdade, enquanto não se sentem capazes de correr o risco de assumi-la. Lutar pela liberdade significa uma ameaça, não só aos que a usam para oprimir, como seus “proprietários” exclusivos, mas aos companheiros oprimidos que se assustam com maiores repressões.

Celi disse...

O homem surgiu e evoluiu ao transformar o ambiente, cultivar plantas, criar animais, inventar ferramentas, minerar o subsolo e, na vida em sociedade, ao desenvolver as artes e a escrita. Há milênios já era um ser de cultura científica e tecnológica com a qual interpreta a natureza, produz, se comunica, cura e também mata. Esse ser social, hoje, depende da cultura e das técnicas, de escrita e dos cálculos, de valores e de leis e, por isso, também depende da Escola. Temos que refletir, por que e como a escola deve tratar questões sociais e ambientais. Pedagogia do dominante é fundamentada em uma concepção bancária de educação, (predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos, como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem), da qual deriva uma prática totalmente verbalista, dirigida para a transmissão e avaliação de conhecimentos abstratos, numa relação vertical, o saber é dado, fornecido de cima para baixo, e autoritária, pois manda quem sabe. Esse tipo de educação pressupõe um mundo harmonioso, no qual não há contradições, daí a conservação da ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão).
Não se resolvem na escola todos os problemas do mundo, mas sem ela não resolveremos nenhum. Os oprimidos só começam a desenvolver-se quando, superando a contradição em que se acham, se fazem "seres para si". A escola é um espaço privilegiado, que pode orientar e dar oportunidade ao aluno de evoluir, resolver sozinho conflitos e conviver com as diferenças. A nossa postura deve ser de transformar, com espírito de luta, ser apenas mais um ou escolher fazer a diferença é um princípio sobre o qual é importante refletir.

Raphaela Silva disse...

O oprimido, no seu impulso, no seu movimento transformador, pode tomar dois caminhos: ou ele busca ser alçado à posição dominante, chegando, eventualmente, a tentar derrotar e substituir o opressor, ou luta para mudar a situação de opressão. E aí está a chave do pensamento de Paulo Freire que nega a possibilidade de a libertação humana vir das mãos dos opressores: se ela vier, virá das mãos dos oprimidos, o que não quer dizer que virá fatalmente. Ela não virá, nem dos oprimidos, quando eles estiverem mais interessados na troca de posições. No primeiro caminho, o oprimido não se libertará, nem libertará seu opressor; apenas percorrendo o segundo, liberta-se e, em se libertando, liberta também seu opressor.

aryanne oliveira disse...

como Paulo Freirerelata em seu livro,o oprimidodeve questionar-se a procura de sua liberdade e não de ter uma posição de 'aceitação' a tudo que os 'opressores'querem,mas de posicionar-se em busca de sua liberdade e lutando sempre para a transformação da realidade.

Lilian Lira disse...

- Os oprimidos devem ser conscientizados de que a ação dos próprios oprimidos é a única forma de transformar essa realidade. Saber e não fazer nada para mudar não fará sentido algum, é necessário fazer uma educação onde tenha a participação os oprimidos para que esse seja o começo das transformações no sentida da libertação.

Anônimo disse...

Como seria bom se os educadores colocassem em prática os ensinamentos de Paulo Freire, só assim seríamos capazes de trazer mudanças para a educação, mas, os educadores que deveriam promover essa mudança paradigmal, estão se deixando levar pela comodidade do ensino tradicionalista...