"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo"
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terça-feira, 30 de setembro de 2008
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O que Freire quis dizer é que o conhecimento nos homens surge a partir da relação deles com o meio em que vivem. Todos aprendemos e ensinamos a cada dia, e essa integração nos acrescenta ou diminui, ajudando a construir nossas opiniões, pensamentos, nossas atitudes,nossa visão de mundo... isso de uma forma geral, não só em sala de aula.
Porém, dentro da sala de aula, o professor deve ter consciência de que ele não detém todo o saber, ele também é um aprendiz, e ambos, professor e aluno, devem compartilhar conhecimentos e experiências para que se consiga atingir uma educação inovadora, capaz de modificar os alunos de maneira com que se sintam cidadãos ativos dentro da sociedade em que vivem, além de atingirem o verdadeiro conhecimento extiguindo de vez a educação bancária que persiste há tanto tempo.
Os individuos aprendem entre si e essa aprendizagem acontece no cotidiano. Atraves da interacao com o mundo e com as outras pessoas as aprendizagens ocorrem.A escola é uma instituicao onde nela, ocorre a educacao formal, mas outro tipo de educacao pode ocorrer em todos os lugares e com todas as idades.
O homem depende do meio e de tudo a sua volta para obter conhecimento. O ensinamento começa quando nascemos e só termina quando morremos. Devemos sempre aproveitar tudo ao nosso redor para obtermos conhecimento e devemos sempre compartilhar tudo que sabemos com o próximo, pois sempre teremos o que aprender e ensinar.
O homem é um ser social, como tal, a sua existência só pode ser entendida como uma permanente interação com o meio e a sociedade em que vive. Na sua passagem pelo mundo, ele recebe marcas e deixa marcas; espera “subsídios” da sociedade e é esperado que contribua com subsídios para com ela. Na medida em que entende que não é o dono do conhecimento, o indivíduo se conscientiza da sua individualidade e do seu papel como membro efetivo da sociedade.
Paulo Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos.Ele dizia que “Os homens se educam entre si mediados pelo mundo”. O aluno chega à escola, alfabetizado ou não, levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor, e é em sala de aula onde os dois lados aprenderão juntos, um com o outro e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar.Uma das grandes inovações da pedagogia freiriana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo.
Os homens não podem educar-se de maneira isolada. Vigotsky afirma que é através da relação com os outros e com o mundo que o homem se desenvolve e concordo plenamente com seu ponto de vista; pois sozinho somos apenas uma flor sem perfume, mas unidos nos tornamos um lindo jardim perfumado.
Nesta relação dinâmica em que num momento somos professores e no seguinte somos alunos, podemos nos olhar e olhar para o outro e assim analisarmos a relação de forma humana e mais sábia.
Professora o 2º Comentário em nome da Camila é meu: Marilene 4º período, pois não consegui entrar pelo meu i-mail.
Quando nos relacionamos com alguém, seja de forma pessoal ou profissional, estamos deixando que a nossa impressão sobre um assunto vá de encontro àquela pessoa ou grupo de pessoas. Você aprende com a experiência do outro. Por exemplo, quando percebemos que nosso aluno se relaciona bem com uma determinada tecnologia, e nos predispomos a trabalhar com esta mesma ferramenta, além de nos inteirarmos sobre algo que não era comum para nós, nos deixamos envolver pela experiência do outro. Quem ajudou e quem foi ajudado? Ambos crescem com as novas experiências, o aluno e o professor.
Essa afirmação em educação é um processo duplo entre homens e o mundo que os cerca. É um processo verdadeiro e definitivo, no qual todos nós dependemos uns dos outros. O mundo consolida essa dependência com suas imposições e realidades.O diálogo é o elo principal dessa troca de aprendizado.
O educador-educando com educando-educador.Quando o educador tem um dialogo com o educando e vise versa,tudo fica melhor,pois eles passam a interagir um com outro e o ambiente e as aulas ficam melhores e os alunos passam a gostar da instituiçao e aamizade que fica entre eles(o professor e aluno).
O pensar do educador somente ganha autenticidade na autenticidade do pensar dos educandos, mediatizados ambos pela realidade, portanto na intercomunicação. Por isto, o pensar daquele não pode ser um pensar para estes nem a estes impôsto. Daí que não deva ser um pensar no isolamento, na torre de marfin, mas pela comunicação, em torno de uma realidade.
E se o pensar só assim tem sentido, se tem sua fonte geradora na ação sobre o mundo, o qual mediatiza as consciências em comunicação.
O indivíduo interage com o meio seja culturalente ou socialmente, construindo conhecimentos atravéz de experiências vividas no dia- dia. Isto é, o que aprendemos com os outros.
Atos ,são respostas transformadoras às situações que o mundo apresenta partindo da realidade cultural>; cenário no qual acontece o processo educacional. Segundo César Coll, a educação deve proporcionar ao indivíduo um crescimento pessoal em determinado grupo.
Somos seres culturais e por isso o que nos encontramos em constante troca com tudo o que existe. A sociedade já possui suas regras quando chegamos ao mundo mas nossa contribuição é muito importante. A maneira como administramos nossas relações com os outros seres vivos e com o planeta é que definirá que tipo de pessoas somos. Nesta convivência modificamos, somos modificados, crescemos, caminhamos mesmo que lentamente, na direção da evolução.
Para o autor livro "Pedagogia do Oprimido", a educação do diálogo para adquirir uma consciência de mundo. Para ele, todos num círculo de relações. E alfabetizar-se, é aprender a ler a palavra escrita, em que a cultura se diz.
Então nós educamos a si mesmos, porque a própria cultura nos ensina. Nós aprendemos no ambiente em que estamos inseridos e não podemos nos isolarmos deste, e a cultura letrada é obtida artavés do diálogo, da socialização.
A palavra educar tem várias formas de ser interpretada. Na família, na escola, na sociedade. A educação começa dentro da família, é um convívio sócio-familiar. Após esta vem a educação escolar, ler e escrever. Na sociedade, junta-se os dois. E assim se vai aprendendo também com seu semelhante. Todos os conhecimentos adquiridos, por cada um de nós, já foram assim mediatizados pelo mundo.
O ser humano é um ser que vive em sociedade, ou seja, vive em grupos sociais desempenhando vários papéis e consequentemente todas as suas atividades e ações estão inseridas num contexto. Em determinadas situações ele está ensinando e em outras ele está aprendendo.Portanto, este é que deve ser o pensamento do professor, reconhecer que ele não é detentor de todo o conhecimento, mas também é um aprendiz.
Somos criadores de cultura, vivemos em sociedade, portanto o diálogo é essencial, todos juntos em busca de um mundo comum, através das palavras livres, sem dominação e escravatura.
O homem deve participar das etapas da aprendizagem, construir suas próprias palavras para também fazer a construção de seu mundo, livre de opressão de uma sociedade que assim impõe apenas seus interesses.
O estudo na Pedagogia da praxis de Paulko Freire esboça a respónsabilidadfe do professor na desalienação do seu educando e na construção do sujeito no seu construto cultural, ético e social. Paulo Freire busca o homem na sua subjetividade, apresentando uma pedagogia que se constitui na restauração do sujeito para sua liberdade de pensar ena criação da sua própria história no mundo. Noemi Cardoso de Oliveira
WANESSA LOPES- 4°P.
Os ser humano aprende do meio que vive, se relacionando, se comunicando e trocando os conhecimentos. Mas cada um tem o sua opinião e seu ponto de vista.
WANESSA LOPES- 4°P.
Os ser humano aprende do meio que vive, se relacionando, se comunicando e trocando os conhecimentos. Mas cada um tem o sua opinião e seu ponto de vista.
O opressor está dentro de cada um de nós é nescessário concientizá-lo da busca da libertação. A libertação é um "parto" pois a superação da opreção o exige abondono "servil". Gleide
Devemos lutar contra a opreção de todos os aspectos para mostrar a realidade opresora e a real tarefa dos homens. Claudionora
O professor não aprende sozinho, ele não é o dono do saber. Como disse o filósofo Sócrates: ”Sábio é aquele que sabe que nada se sabe”. O professor não pode ser um repetidor, uma pessoa que usa a prática narrativa. Devemos ter consciência que a prática problematizadora, no mundo onde predomina a educação mecanicista, tradicional e bancária, nos liberta desta educação tradicional e nos conscientiza que ora sejamos educadores, ora educandos junto com os alunos através do diálogo. Para isto defendia, o mestre Paulo Freire, o diálogo como elemento-chave em que o professor e o aluno sejam sujeitos atuantes.
A educação problematizadora e como prática de liberdade, exige de seus personagens uma nova concepção de comportamento. Ambos são educadores e educandos, aprendendo e ensinando em conjunto, mediatizados pelo mundo.
Seguindo essa linha, o educador passa a ser o educador problematizador, que desafia os educandos que são agora investigadores críticos, permeados por constantes diálogos, pois a educação como prática de liberdade deve negar o conceito de isolamento e abstração do ser humano, assim como tornar o mundo uma presença constante em seu diálogo.
A vida é uma constante troca de experiências, não excluir o outro por suas diferenças e sim ao contrário valorizar e aprender com o outro. Somos todos educadores e educandos, aprendendo e ensinando em conjunto, mediatizados pelo mundo. Ensinar não é transferir conhecimento, é preciso que ”o corpo humano vire corpo consciente, captador, aprendedor, transformador, criador de beleza e não “espaço” vazio a ser preenchido por conteúdos.” Nós podemos e temos de colaborar uns com ou outros, fazermos nossa parte: considerando que a educação de modo geral, é uma das maiores “armas” de que dispomos, podemos crer que o sentido da vida é construído etapa por etapa, pela família, sociedade e escola, que a produz, e por nós, homens e mulheres que dela fazemos parte, analisando-a, convivendo uns com os outros, modificando-a e que, ao longo do tempo, fazemos nossas escolhas, decidimos o melhor caminho a seguir.
O educador antes "dono" da palavra passa a ouvir, pois "não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão". Isto é justamente o que foi chamado de mediatização pelo mundo, espaço para a construção do profundo amor ao mundo e aos homens. Contudo é preciso que também haja humildade e fé nos homens.
O que Paulo Freire relatou nesse trecho é que o conhecimento é adquirido mutuamente entre os seres humanos,pois ninguem possui todo o conhecimento do mundo e nem possui todas as habilidades,e que o professor deve levar em conta os conhecimentos dos alunos poi através deles também adquirimos conhecimento.
todos nós possuímos vivencias que não são compartilhadas com todos os que conhecemos, sabemos que não podemos ensinar nada a ninguém, podemos dar dicas, mas somente com as vivências pessoais cada ser humano percebe e aprende como lidar com a vida. Viver em sociedade é um aprendizado diário, pois temos culturas diferentes, etnias diferentes e essas diferenças fazem de nós indivíduos únicos que somos, eu não posso passar minhas experiências de vida para ninguém e são essas experiências de vida que me faz ver o mundo da forma que vejo.
O papel do educador é dialogar com seu aluno, acreditar na sua capacidade, no seu poder de criar, de transformar, para poder renascer. É a sua luta por sua libertação. O aluno nunca está pronto, acabado ele vai se fazendo durante toda vida na busca de ser mais, se completando e ajudando os outros a se completarem.
Pulo Freire diz ainda, que o professor deve ser capaz de ensinar, mas também de aprender com as experiências que os alunos trazem para a sala de aula.
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